Acusas-me, poema
de não te receber de bom grado.
Pois bem, que seja eu o acusado.
Chegas em horas péssimas,
chegas sempre em péssimo estado,
e queres o quê?
Queres coro, velas, perfumes?
Queres gritos exaltados?
Que diabo queres tu,
poema desfigurado?
Se chegas assim, embriagado,
cheirando a bar e a cigarro,
se chegas tirando um sarro,
tonto e querendo tudo?
Pois se é assim, te recebo mudo.
E pior, te escrevo calado.
uia!
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Até os poemas têm direito de se embriagar.
Seja na praça, na rua ou no bar
a poesia há de comportar
os verdadeiros ‘sarros’ que a vida dá.
😛
Bjo em tu, moça!
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coisa boa é receber visita ilustre, assim, toda cacheada, linda e rimada! ô felicidade! brigada, rafinha!
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